Amor arterial.

O pulsar que nasce no mediastino,

Condensa meus desejos de menino

Distribuídos em tempos de enorme paixão

Na normofonese pura e rítmica do coração.

Por estruturas simples, nobres, independentes,

Artérias, arteríolas e capilares o querer é levado.

Vivendo vida graças ao amor arterial apaixonado

Seguindo sem o controle dos centros superiores.

Sem respeito ao débito cardíaco fisiológico

O amor arterial toca os grumos da carótida,

Alimenta barorreceptores com fluido mágico

De límbica vontade que no peito está vestida.

Feliz por sentir esse amor sangue arterial

Liberto a ação do sistema renina-angiotensina,

Quero a pressão sistólica desse sentimento universal

Para sentir a constância do sistema amor-minha-menina.

Passeando, ele alcança o hipotálamo e o faz alimentar

A roda gigante do sistema autônomo do giro do amar.

Nos territórios sensitivos sem diminuir o seu valor

Mostra na alma uma eterna hiperestesia de amor.

Desse sangue arterial rico em material amoroso

Aproveito cada gota e substância de romantismo.

Um sangue arterial de amor que de tão poderoso

Irriga duas almas que existem em mimetismo.

(qualquer dúvida que surgir sobre alguns termos usados no texto é só entrar em contato que esclareço com o maior prazer! ^^)

Wallace Urzais (Wallace Pereira)
Enviado por Wallace Urzais (Wallace Pereira) em 06/10/2011
Reeditado em 27/07/2013
Código do texto: T3261971
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