MENESTREL

Ao sol ausente pedi perdão

A lua onipresente,me rendi

tentar entender,ao menos imaginar

fugir sempre do concreto,sonhar!

Na direção do inesperado

o caminho é sempre "talvez"

sem a certeza do que se sabe

com o delírio do que pode ser!

Divagações,loucuras santas

amizades de um só gole

desconhecidos de toda uma vida

só se saber,o que não se sabe!

Sempre na presença de autoridades

senhores-mor da boemia

bebo um pouco com Castro ALVES

sento á mesa com Adoniran!

Ainda assim continua a busca

a sede eterna de ilusão

nas madrugadas e suas damas

deixo palavras e solidão!

Um papo calmo na manha de sol

um desconforto,a luz do dia

um fugitivo da realidade

um menestrel da fantasia!

PARADISO
Enviado por PARADISO em 06/10/2011
Código do texto: T3261140