MENESTREL
Ao sol ausente pedi perdão
A lua onipresente,me rendi
tentar entender,ao menos imaginar
fugir sempre do concreto,sonhar!
Na direção do inesperado
o caminho é sempre "talvez"
sem a certeza do que se sabe
com o delírio do que pode ser!
Divagações,loucuras santas
amizades de um só gole
desconhecidos de toda uma vida
só se saber,o que não se sabe!
Sempre na presença de autoridades
senhores-mor da boemia
bebo um pouco com Castro ALVES
sento á mesa com Adoniran!
Ainda assim continua a busca
a sede eterna de ilusão
nas madrugadas e suas damas
deixo palavras e solidão!
Um papo calmo na manha de sol
um desconforto,a luz do dia
um fugitivo da realidade
um menestrel da fantasia!