Conheça o novo livro de JB Xavier
NÃO HAVERÁ AMANHÃ
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O VERDADEIRO AMOR
JB Xavier
Não me enganaste... Fui eu quem me enganou, quem diria...
Não percebi a mentira soando como verdadeira,
Sequer vi, porque também não procurei a falsidade...
Mas não me enganei sobre o amor que eu sentia,
Nem deixei de jamais te levar pela vida inteira...
Eis porque resiste ainda essa saudade...
Ainda me fere o momento em que morri...
O momento onde o vácuo se abriu,
Devorando esperanças, despedaçando sonhos,
Mas também guardo o dia em que renasci,
No sorriso divino que meu ser jamais viu,
No olhar que iluminava teus lábios risonhos...
Ainda ressoa em minha alma, ecoando por suas galerias
A indiferença do teu olhar de adeus,
O gesto distante, quase feliz, que me mostraste na despedida...
Mas também guardo tuas partidas, quando te ias
E os teus retornos, quando me devolvias os sorrisos meus,
E me dizias que para sempre seria minha a tua vida...
Ainda tenho presente o instante em que te descobri,
O fragor da queda, o ruir dos projetos meus e teus
O desabar da ponte, o refluir da vida,
Um momento, um ponto na eternidade em que olhei, e nada vi,
E por instantes duvidei da existência de Deus,
Ao permitir que me ferisse assim uma tal ferida...
É que eu nada sabia do amor, naqueles dias
Não entendia que o amor transcende a eternidade,
Que no plano universal ele é sempre uma divina aurora
Que ele sequer depende do que por mim sentias...
E foi assim, ao me enganar, que me mostrou a Divindade
Que o verdadeiro amor é este que por ti sinto agora...
* * *
NÃO HAVERÁ AMANHÃ
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O VERDADEIRO AMOR
JB Xavier
Não me enganaste... Fui eu quem me enganou, quem diria...
Não percebi a mentira soando como verdadeira,
Sequer vi, porque também não procurei a falsidade...
Mas não me enganei sobre o amor que eu sentia,
Nem deixei de jamais te levar pela vida inteira...
Eis porque resiste ainda essa saudade...
Ainda me fere o momento em que morri...
O momento onde o vácuo se abriu,
Devorando esperanças, despedaçando sonhos,
Mas também guardo o dia em que renasci,
No sorriso divino que meu ser jamais viu,
No olhar que iluminava teus lábios risonhos...
Ainda ressoa em minha alma, ecoando por suas galerias
A indiferença do teu olhar de adeus,
O gesto distante, quase feliz, que me mostraste na despedida...
Mas também guardo tuas partidas, quando te ias
E os teus retornos, quando me devolvias os sorrisos meus,
E me dizias que para sempre seria minha a tua vida...
Ainda tenho presente o instante em que te descobri,
O fragor da queda, o ruir dos projetos meus e teus
O desabar da ponte, o refluir da vida,
Um momento, um ponto na eternidade em que olhei, e nada vi,
E por instantes duvidei da existência de Deus,
Ao permitir que me ferisse assim uma tal ferida...
É que eu nada sabia do amor, naqueles dias
Não entendia que o amor transcende a eternidade,
Que no plano universal ele é sempre uma divina aurora
Que ele sequer depende do que por mim sentias...
E foi assim, ao me enganar, que me mostrou a Divindade
Que o verdadeiro amor é este que por ti sinto agora...
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