O bote
Carinha de anjo
Voraz a serpente
O beijo faceiro
Um bote derrepente
Mas não mais que derrepente
O prazer antecedente
Do olhar sinuoso indecente
Daquela substância solvente
A bruxa-feiticeira
Escondida na figura de sereia
O canto, a beleza ali na areia...
Transforma-me em nada, poeira.
Arte manha de escorpião
Uma dança na escuridão e derrepente: o bote