"Sem Cais"
"... Para escrever um texto não devemos ter amarras e nem cais.
Não se pode censurar os sentidos e nem os desejos.
Pois a criação se alimenta do que vemos e sentimos.
E isso é inspiração.
A respiração ofegante.
O tocar e o transpirar da pele.
O entrelaçar de coxas.
Trêmula carne.
Suadas mãos.
Delirantes sussurros .
Voz rouca.
Línguas, beijos, boca..."