Das Vaidades

Qual face em demasia

Não deseja ter em ti

A beleza igualada a dessa prosa?

Qual botão fechado que

Numa muda espera

Não chora por pingos

Para assim poder florir?

Não há no solo fértil e ermo

Uma grama sequer que não

Sonhe em ser pétalas duma flor!

Ah, se dessas vaidades que saem

Vis palavras, palavras que dessem

Para plantar e colher...

O poeta não precisaria fechar

Os olhos para sentir na alma

As flores que em ti vão nascer!

Pergentino Júnior
Enviado por Pergentino Júnior em 04/10/2011
Reeditado em 05/12/2015
Código do texto: T3257591
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