Acreditas no amor?
Acreditas no Amor?
Sedenta alma peregrina...
Segue só sua indiferente sina,
Hospeda corpo cansado
... Em albergues esquecidos.
Na falência dos órgãos
Cérebro em agonia...
Desfila agonizantes imagens
Antes que a morte se anuncia.
Uma lucidez de repente
Oscila entre passado e presente
Uma fresta de esperança ressurge
Dissipando a algóz que insinua.
Sussurros de amor prenuncia
Um leve suspiro no leito...
Lembranças de um puro amor
Que ainda trazes no peito!