Outra visão lírica
Edson Gonçalves Ferreira
I
Abro o Livro Santo e bebo,
Voluptuosamente, o Cântico dos cânticos
Salomão com sua luxúria
E eu com a minha sede de amor
Nenhuma rainha de Sabá me saciaria
Eu quero seduzir todo mundo
E povoar o mundo feito Abraão
A prole universal no lirismo do ser.
II
Com o Livro aberto, penso em Judite
A mulher que derrotou o rei no leito por amor a Deus
Eu amo a Deus e, em nome Dele, procuro distribuir meu amor
Não tenho a sapiência de Salomão,
Possuo, contudo, a bravura de Judite e de Pedro
E a ternura de um João
Dessa forma atrevida, eu amo e seduzo
Todos os que ousarem mostrar beleza diante de mim...
III
Continuo a folhear o Livro e vejo Davi cantando
Seus salmos para agradar Deus
Eu também canto assim
E, como não sou rei, talvez com mais ardor que ele
Afinal, não tenho um trono para governar
Com meu amor incomensurável, torno-me majestoso
Coroado pelas flores de amores ditosos
Tão ditosos quantos os anunciados
pelos anjos, arcanjos, serafins e querubins...
IV
Antes de fechar o Livro,
Esse que norteia a minha e a nossa vida,
Revejo a sapiência de Maria Madalena
Ela não se afastou de Cristo nem na Cruz
Eu quero viver um amor assim
Descomunal e tão divino que a História reconte
Embora eu seja só um dos últimos homens
Criado, porém, à imagem e semelhança Dele.
Divinópolis, 04.10.2011
Caricatura do poeta
feita por Ziraldo
Edson Gonçalves Ferreira
I
Abro o Livro Santo e bebo,
Voluptuosamente, o Cântico dos cânticos
Salomão com sua luxúria
E eu com a minha sede de amor
Nenhuma rainha de Sabá me saciaria
Eu quero seduzir todo mundo
E povoar o mundo feito Abraão
A prole universal no lirismo do ser.
II
Com o Livro aberto, penso em Judite
A mulher que derrotou o rei no leito por amor a Deus
Eu amo a Deus e, em nome Dele, procuro distribuir meu amor
Não tenho a sapiência de Salomão,
Possuo, contudo, a bravura de Judite e de Pedro
E a ternura de um João
Dessa forma atrevida, eu amo e seduzo
Todos os que ousarem mostrar beleza diante de mim...
III
Continuo a folhear o Livro e vejo Davi cantando
Seus salmos para agradar Deus
Eu também canto assim
E, como não sou rei, talvez com mais ardor que ele
Afinal, não tenho um trono para governar
Com meu amor incomensurável, torno-me majestoso
Coroado pelas flores de amores ditosos
Tão ditosos quantos os anunciados
pelos anjos, arcanjos, serafins e querubins...
IV
Antes de fechar o Livro,
Esse que norteia a minha e a nossa vida,
Revejo a sapiência de Maria Madalena
Ela não se afastou de Cristo nem na Cruz
Eu quero viver um amor assim
Descomunal e tão divino que a História reconte
Embora eu seja só um dos últimos homens
Criado, porém, à imagem e semelhança Dele.
Divinópolis, 04.10.2011
Caricatura do poeta
feita por Ziraldo