POR ONDE O VENTO FOR...

Clara da Costa

Vou me afogando em devaneios,

enquanto o vento sopra uma triste canção...

meus olhos escurecendo em plena luz do dia,

entre lamentos que ressoam nos espaços vazios do coração.

A quietude chega

numa ternura quase cósmica,

e minh'alma errante se cala,

se acomoda.

O sonho se perde na saudade

que foi transformada em poema,

entre os dedos do poeta.

Nessa incontrolável vontade de te amar,

sinto-me como a folha levada

para o onde o vento for...

Clara da Costa
Enviado por Clara da Costa em 01/10/2011
Código do texto: T3252031