Aquela Canção...
Aquela suave canção... soava bela...
Como as tardes mornas de verão...
Resplandecia aquela canção singela...
Como a acariciar meu rosto, minha mão.
Soava como um rito de profundo amor,
Ecoava doce pelo azul do céu infinito...
Como acarinhando o mundo, cada flor...
Como quem traz da paz o veredicto...
Ela soava, fremia como etéreas asas,
Num quê de afetuoso acalanto...
Transmutando sentimentos em brasas,
Espalhando emoção por todo o canto.
Trazia sorrisos... fustigava a saudade,
Bordava sonhos realizáveis e bonitos...
Mesclando tudo com sabor de felicidade
Espalhando um frisson inaudito...
Aquela suave canção... soava bela...
Como a colorir todos os seres da Terra,
Mansamente... adentrava pela janela
Como belo senhor de cravo na lapela.
Soava tão insistente... tão delicada...
Que o mundo parou para ouvir e bailar.
Com aquela melodia terna e apaixonada...
Todos amantes voltaram a sonhar e amar!
Bela canção!... Que bela canção aquela!...
Ela estará sempre no meu coração...
Adentrando com mil sonhos a minha janela,
Fará do meu céu escuro, uma constelação!
A bela canção irá me seguir, acompanhar...
Tocar maviosa nos recônditos do meu peito
Porque hoje... agora... sei o que é amar!...
E o amor... é sempre grandioso e perfeito!
Mary Trujillo
11.09.2011
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