Sei Lá

Aprendi a não me apegar

Ao apego que se apega a mim!

Sempre espero a perda como

Uma doença que desfalece

Aos poucos, nunca como

Uma morte repentina!

Semeio em terra seca

Para nascer, nasceu, eu

Podo as dores para brotar

Felicidade, brotou, ela

É toda sua!

Pois o que é seu, não é meu!

O que é meu, não é seu!

Quando pensar que o meu

É todo seu, o seu já

Não será mais seu,

Nem o meu, que nunca

Foi todo meu, já que é seu!

12/04/2009

Pergentino Júnior
Enviado por Pergentino Júnior em 29/09/2011
Reeditado em 29/09/2011
Código do texto: T3248882
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