Sei Lá
Aprendi a não me apegar
Ao apego que se apega a mim!
Sempre espero a perda como
Uma doença que desfalece
Aos poucos, nunca como
Uma morte repentina!
Semeio em terra seca
Para nascer, nasceu, eu
Podo as dores para brotar
Felicidade, brotou, ela
É toda sua!
Pois o que é seu, não é meu!
O que é meu, não é seu!
Quando pensar que o meu
É todo seu, o seu já
Não será mais seu,
Nem o meu, que nunca
Foi todo meu, já que é seu!
12/04/2009