Agonia enigmática
Agonia enigmática
Ouvi uma melodia em meu quintal.
Mas continha agonia enigmática.
Alguma fragrância de maresia do
mal que decorria das ostras já
orvalhada, pragmática, mas do bem.
Mas ela disse sem titubear sou fiel
e tocou-me na minha camisa, olhei
pro céu pois seu jeito era diverso de
um abraço, um toque frio de suas
mãos presenciei.
Como quem alenta um cachorro
ou um passarinho,sorria, com as
gemas plácidas sob o aéreo das
celhas, sem pedir socorro eu de
fato duvidei.
A entoação abatida dos violinos
soavam em meio à cerração, sem
ar de menino pedi:tenha clemência
meu Deus que enfim vê minhas
circunstância com a ausência da
minha amada e doce namorada.
E se ela for amiga dele e estiver-me
flagelando de mansinho, se eu estiver
caindo na cilada por falta de carinho.
Acho que ele é ela de saia, se for
meu Deus peça pro diabo que saia de
fininho.
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O NOVO POETA. (W.Marques).