Estou contigo…(?)
Campos enredados em si próprios perdidos num qualquer norte
São campos estéreis
Onde nasce
E prolifera
O que resta de nós
Onde prolifera a morte
Onde o destino é algo aleatório
Sem lugar a qualquer tipo de sorte
Os dados foram lançados
E perdemos os dois
Num libelo inútil
De discussões sem sentido
Onde nos viciámos
Eu queria
Mas não suportava estar contigo
E depois teimámos em sair desse lugar comum
Quisemos estar no mesmo lugar
Insistimos na utopia lírica e ultrapassada
Insistimos em querer em dois corpos apenas uma mente
Mas era demasiado tarde
Onde eu estaria
Jamais poderias estar tu
Sendo então brutal o termo-nos que desintoxicar
O termos
Que a uma espécie de essência voltar
O lugar
Onde tudo começou
Onde tudo morreu
O lugar
Que nunca nenhum de nós
Realmente chegou a compreender
E assim
Nunca percebemos
Porque mesmo na companhia um do outro
Seguíamos e sentíamos a frase feita
“Nos sentíamos tão sós”…