TEMPO DO AMOR
Um octogenário interno de uma Casa de Repouso, escreveu num papel de pão numa manhã de inverno:
Sinto a vida deixando meu corpo.
Já posso ouvir o sino da morte.
Lembranças? quase nãomais as tenho.
Porém, uma, em em especial, me esforço para manter:
Você...
Seu rosto moreno.
Sua fala rouca e seu amor singelo.
Escrevo estas linhas só para mais uma vez, declarar que...
Amo v.............................................
Logo depois, seu corpo foi encontrado, ainda sentado, apoiado na mesa, onde o breve poema pôde ser encontrado.