Carta de amor

I

Meu anjo,

Adeus, que me perdi tanto carinho...

Hei de morrer o meu corpo; em tontura

Que podes machucar-me a tua fenda;

Do clangor ao meu sangue; sem passado

Sou D.Juan do encanto; ao meu respeito,

Do açoite ao meu carinho; em forte sangue!

Quem não podes querer-me tanto amor!?

Do tinir ao meu corpo; sem carinho.

Vais ruir-me o meu peito tanta morte!

Com a tua vela; ao meu peito do sangue.

Quem não podes amar-me o coração!?

Que o ciúme não vem amar-me a vida;

Que tens ciúme!? Quem não podes ver-me!

Ah! Que podes matar-me tanto pranto!

Hei de encher-me a paixão; como eu a ti,

Se foras minha vida o que é o peito.

Agora, que chorei como a tortura;

Ouve-me a tua cura, em teu namoro

Perdoa-me... Mata-me do meu peito!

Socando no meu corpo; as tuas veias,

Fico sem respirar a mim, sem vida

Tingiu-se o meu pulsar no sentimento;

Quero amar a verdade, ó meu amor!

Sem ciúme! Quero-te tanta vida!...

Amar, cuidar e ter - todo o namoro,

Morri a maior tortura, sem namoro.

Autor:Lucas Munhoz 28/09/2011

Lucas Munhoz (Poeta clássico)
Enviado por Lucas Munhoz (Poeta clássico) em 28/09/2011
Reeditado em 28/09/2011
Código do texto: T3245563