O PRISIONEIRO

A porta fechada

encerra tristeza,

a janela aberta,

a sua beleza...

Eu passo pensando

se chamo, se falo,

e fico sonhando

com o seu doce embalo...

Você na janela

me manda um sorriso,

nas grades da cela

o mais triste aviso...

Se fico, se luto,

se saio à vontade

dos donos do indulto

e da liberdade...

Sou prisioneiro

da cela e da sorte,

na vida o primeiro,

terceiro na morte...

Me falta coragem

vem a execução

e eu levo sua imagem

no meu coração...

Ricardo De Benedictis
Enviado por Ricardo De Benedictis em 09/07/2005
Reeditado em 24/08/2005
Código do texto: T32440
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