DEIXANDO O PALCO...
Não sei se sei qual é a hora
De deixar o palco,
Sair de cena
Findar o enredo, mudar de tema,
Sofrer calada, fingir-se conformada.
Sei que não será fácil
Em curto prazo!
Mas quando as palavras
Soam falsas, faladas só por falar,
Encontrando-se com
O brilho frio do olhar
É quando morre o amor,
Dando passagem à dor,
Fato irreversível...
Tolice é querer se enganar!
Sei também que não sou a única
Tem gente que chora por amor
Esse sofrimento não é exclusivo...
E dele se tira preciosa lição...
Caminho tortuoso rumo à evolução.
O coração da gente fica
Em frangalhos, aturdido,
Será por mim costurado, reconstruído
E mesmo em longo prazo, ficará apto
Que as lágrimas lavem minh’alma
Que a restaure para o que virá,
Que eu me apaixone de novo pela vida,
Ah!Sei que isso só o tempo dirá!