MÃE... AMADA... MULHER!
Após um dia de rotina incessante,
vejo-te assim como quem vê
a essência da felicidade no olhar.
Meu coração exulta de alegria
por mais uma vez estar junto de ti.
Um sorriso enfeita meu rosto e o teu
enquanto nossos olhares se tocam
num encontro cúmplice e feliz.
Mais tarde ao deitar te espero
pois você invariavelmente
sempre vem depois de mim.
Meu corpo espera o teu com avidez,
e quando enfim te deitas ao meu lado,
rapidamente procuro –te com meu corpo,
então murmuras baixinho :
- Querido, hoje não.
Não sei bem o sentimento que me toma,
se frustração pela negativa,
ou compreensão pelo teu cansaço.
Bem sei que posso estar sendo egoísta,
pois enquanto sou apenas um simples homem,
durante o dia te desdobras
para ser muitas em uma:
Mãe... Dona de casa... Esposa... Mulher.
Diante da minha insignificância pequena
limito-me ao atrevimento ínfimo
de tocar-te suave com o dorso da mão,
fazer-te um carinho ameno e beijar-te,
para depois adormecer ao teu lado.
Preciso entender que não és sozinha,
preciso entender que não és só minha,
pois és dos filhos, do lar... e minha mulher.
*Este texto está protegido por lei. Reservados os direitos autorais.
Proibida a cópia ou a reprodução sem prévia autorização.
www.ramos.prosaeverso.net
http://www.avspe.eti.br
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=3203
Cônsul POETAS DELMUNDO – Niterói – RJ
Após um dia de rotina incessante,
vejo-te assim como quem vê
a essência da felicidade no olhar.
Meu coração exulta de alegria
por mais uma vez estar junto de ti.
Um sorriso enfeita meu rosto e o teu
enquanto nossos olhares se tocam
num encontro cúmplice e feliz.
Mais tarde ao deitar te espero
pois você invariavelmente
sempre vem depois de mim.
Meu corpo espera o teu com avidez,
e quando enfim te deitas ao meu lado,
rapidamente procuro –te com meu corpo,
então murmuras baixinho :
- Querido, hoje não.
Não sei bem o sentimento que me toma,
se frustração pela negativa,
ou compreensão pelo teu cansaço.
Bem sei que posso estar sendo egoísta,
pois enquanto sou apenas um simples homem,
durante o dia te desdobras
para ser muitas em uma:
Mãe... Dona de casa... Esposa... Mulher.
Diante da minha insignificância pequena
limito-me ao atrevimento ínfimo
de tocar-te suave com o dorso da mão,
fazer-te um carinho ameno e beijar-te,
para depois adormecer ao teu lado.
Preciso entender que não és sozinha,
preciso entender que não és só minha,
pois és dos filhos, do lar... e minha mulher.
*Este texto está protegido por lei. Reservados os direitos autorais.
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