LIRISMO, DEFEITO DE NOSSA CULPA
Amores sem tempo sofrem ao rever seu último instante.
E não sabem dar rumo ao desatino e dizer o que vai adiante...
No amor não há nada que se possa explicar...!
Sendo assim, faço rabiscos no céu só para sonhar.
Invento qualquer motivo...
Uma data, algo que se possa comemorar.
Quem sabe não possa mudar esse destino
E sublimemente voltar a te amar
Mas agora, como excluir a saudade eu não sei...!
Não sei negar esta insensata verdade; imagem tóxica,
De ficar pensando no amor e ter de me conter.
Não entendo palavras que no vazio sofrem caladas!
Não entendo o defeito que tem minha desculpa,
Que faz do lirismo o maior efeito de nossa culpa.