DIZ ONDE MORO...

Moro no olhar vago dos teus olhos,

habito a essência da fábula da liberdade,

descanso no côncavo de teu corpo amigo,

talvez a procurar-me livre

Nos anéis dos teus cabelos, dos teus beijos,

tudo bem maior do que tenha parecido

não moro em lugar nenhum

porque a ninguém pertenço!

Se me acharem uma alma malvada

Prefiro ser esse

que, incompreendido, vive como preso, ou quase,

Quem me vê, vê um equívoco

porque sou outro, diferente,

fora do que possa parecer,

um morador das nuvens, um anjo das galáxias

Astro do céu... Pacífico e acanhado,

à procura de um amor menos impiedoso.

Vitoria Moura 10/6/2011

Ma Vie

Ma Vie
Enviado por Ma Vie em 26/09/2011
Código do texto: T3241429
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