Lindsey Wixson II
Afeição de aluguel,
meus dedos congelados se quebram.
E eu espero que você entenda,
quando voltar de novo e de novo aqui,
para você ficar comigo para sempre,
até daqui a duas horas.
E ele caminha pela sala de vidro,
se confunde com os desenhos da parede,
vira arabesco e rabisco randômico.
É frio como são todas as estátuas de gelo...
Ele abre a porta,
e eu entendo o que diz o letreiro
na porta que dá para a escuridão:
"Sempre aluga-se..."
Verões e promessas:
a náusea que me causa
a obrigação se ser feliz.