TEU GUARDIÃO
TEU GUARDIÃO
Quando tua voz
Que tão miúda sai
Sufocada na garganta
Na paciência pouca
E grita-me quase rouca
Para te salvar
Quando a lágrima
Que de teu rosto cai
E bate a minha porta
Pedindo socorro
Desespero-me e corro
A te buscar
Saio na insólita rua
No esconder da lua
De madrugada
Na escuridão
A minha pele nua
De encontro a tua
Faz-te acalmada
Teu guardião