Nas linhas do amor...

(...) madrugada fria,

se aquece, se alinha

nas linhas do amor;

aninha-se nos desejos

e vai muito além...

como nada ou ninguém;

fantasias incontidas

percorrem as ruas e

avenidas nas carícias

conhecidas, outras

ainda por conhecer,

como se fosse

a primeira vez...

armadilhas do amor

deslumbrando no

espaço de amar;

lentamente rápido no

pensamento a maciez

e a vez da insana

loucura, apaixonada,

devassa e avassaladora

no amor e prazer que

continuam no amanhecer.

Marisa de Medeiros