Vem
Vem amor,
vem
O cheiro da noite
mos lençóis atiça
o desejo de ti.
Vem
Toca o meu corpo
suavemente,
como se dedilhasse
uma harpa, uma lira.
Minhas mãos
são as mãos da volúpia
na relva do prazer.
Fenda de camurça
a ti reter
enquanto dure
o fogo na lareira,
enquanto somos
puro desejo
a vibrar
na sofreguidão
e brevidade dos orgasmos.
Vem