Patrícia
Patrícia seus olhos são flores
Que se abrem para o amanhecer
São rios que correm caudalosos
E morrem e nascem e caem aos pés do sol
Patrícia a lua brilha em te
Refletindo a sua luz rasgando sua vida
Em pequenos pedaços de existência
Em te está a razão do bendito anoitecer
Patrícia o céu enegrece e cala-se
Diante do desfile do seu harmônico ser
Enganando as estrelas que fogem
Para serem o tapete embaixo dos seus pés
Patrícia os anjos cantam o seu nome
E a relva verde torna-se o cobertor da sua inocência
Ainda eres como te deixei ser
Flor abre-se em mim
Patrícia cala-te para ouvir o hino ao seu nome
Cantado pelos violinos dos pássaros
Eles choram eles clamam
O seu chamado é doce
Patrícia morres em mim
Vives dentro de mim como a lembrança
Rasga-me com sua mundana e profana experiência
Sereis eu o último a viver como te querer
Oh!Patrícia minha doce e bela
Minha notícia és que amo
Patrícia gritarei o seu nome
Para não esquecê-lo