Patrícia

Patrícia seus olhos são flores

Que se abrem para o amanhecer

São rios que correm caudalosos

E morrem e nascem e caem aos pés do sol

Patrícia a lua brilha em te

Refletindo a sua luz rasgando sua vida

Em pequenos pedaços de existência

Em te está a razão do bendito anoitecer

Patrícia o céu enegrece e cala-se

Diante do desfile do seu harmônico ser

Enganando as estrelas que fogem

Para serem o tapete embaixo dos seus pés

Patrícia os anjos cantam o seu nome

E a relva verde torna-se o cobertor da sua inocência

Ainda eres como te deixei ser

Flor abre-se em mim

Patrícia cala-te para ouvir o hino ao seu nome

Cantado pelos violinos dos pássaros

Eles choram eles clamam

O seu chamado é doce

Patrícia morres em mim

Vives dentro de mim como a lembrança

Rasga-me com sua mundana e profana experiência

Sereis eu o último a viver como te querer

Oh!Patrícia minha doce e bela

Minha notícia és que amo

Patrícia gritarei o seu nome

Para não esquecê-lo

Carol S Antunes
Enviado por Carol S Antunes em 22/09/2011
Código do texto: T3235219
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.