A minha Musa

Minha Musa não é de plástico

Não aparece no fantástico

Nem em nenhum telão plasmático.

Enfim a própria natureza

A coroou com os fios de ouro achocolatados

Com os olhos cheios de mel

verdejados. Adocicando o mais azul dos céus.

Verdejados que te quero verdejados

sempre no meu coracao embalados

A minha musa não é de plástico

Talvez tenha nascido para

O mais forte abraço

Do meu mais imperfeito viver

Já que ela não é como aquela sirena

Que na noite em um sereno

Na mais clara de verão

A observar o movimento do mar

E dele lentamente a emergir

Quando a miro não tenho a impressão

De estar ao lado com nenhum ser

Deste mundo.

Ela não é nem vênus nem Afrodite

Más me enchem com o mais puro

Amor.

Nem tão pouco mulher dinamite

Más o meu coração explode de amor

E não admite. Já que a minha pequena e

Telúrica musa.

A ti os meus olhos hipnotizados veneram

Vivendo entre Aries e Gêmeos

É mais que especial.

Deixando lentamente cair seus véus

E com a mais pura curiosidade varonil

Desperta em mim o maior dos sentimentos

Idôneo et Pueril

Gelassenheit
Enviado por Gelassenheit em 22/09/2011
Reeditado em 23/09/2011
Código do texto: T3234955
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