A minha Musa
Minha Musa não é de plástico
Não aparece no fantástico
Nem em nenhum telão plasmático.
Enfim a própria natureza
A coroou com os fios de ouro achocolatados
Com os olhos cheios de mel
verdejados. Adocicando o mais azul dos céus.
Verdejados que te quero verdejados
sempre no meu coracao embalados
A minha musa não é de plástico
Talvez tenha nascido para
O mais forte abraço
Do meu mais imperfeito viver
Já que ela não é como aquela sirena
Que na noite em um sereno
Na mais clara de verão
A observar o movimento do mar
E dele lentamente a emergir
Quando a miro não tenho a impressão
De estar ao lado com nenhum ser
Deste mundo.
Ela não é nem vênus nem Afrodite
Más me enchem com o mais puro
Amor.
Nem tão pouco mulher dinamite
Más o meu coração explode de amor
E não admite. Já que a minha pequena e
Telúrica musa.
A ti os meus olhos hipnotizados veneram
Vivendo entre Aries e Gêmeos
É mais que especial.
Deixando lentamente cair seus véus
E com a mais pura curiosidade varonil
Desperta em mim o maior dos sentimentos
Idôneo et Pueril