Amor sublimação

Alma, devoção, dedicação

No momento o tormento

A mais precoce solidão

Alma chora esperando-te sem razão

Já que o vento com prazer nos traz

Um frescor de sonhar

Para que do nosso enlouquecer

Sonhar, vigiar… compartir

A paz com a lua! Sublimação

Pudéssemos viver, brindar

Com o desejo ou com a dor! Sentir

Ao paraíso dois apaixonados

Iguais cantares viver.

E os lábios se abrem lentamente para beijar

E o corpo a movimentar-se como as ondas suaves,

Pequenas do mar.

A maresia nos envolve e pronto somos um só

Corpo, anima coração

Transformado no elixir de canção

No esquecer, sempre arruinamos nosso ser

Num baixo a penar e duas almas gémeas

Sem poder, enfim, fecundar

Procurar o belo de si

O bebemos sim ansiar

Como uma estrela cadente do céu despencar

Vejo-me brindando a decadência.

Trago entre os lábios da rosa o espinho

O coração coberto com um linho,

Da boca jorrando o mais ferroso vinho

o sangue na mesa

Nas mãos a mais fina seda

A limpar a mesa jorrada com

o vinho lento de ti a escorrer

Disso nasce

No ventre a esperança

De um dia poder te amar

E a lua em comtemplar

Assim, iluminando as nossas almas

Em algumas esferas a cruzar.

nos volatizamos

em um passe compasso

Na mais ténue

diminuta molécula no ar

em nosso respirar

Almas gémeas Sublimação do amar, somos.

Gelassenheit
Enviado por Gelassenheit em 22/09/2011
Reeditado em 22/09/2011
Código do texto: T3234901
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