SONETO PER NOI...

A alquimia verteu o absinto,

fragância de lenda exclusiva

O caçador ateve-se ao instinto,

selva de pedra- presa cativa.

Veio a noite e despiu o disfarce

pela manhã,vernissage-aquarela

Quem sabe um receio,impasse

a atitude sem essa ou aquela

O jeito é atípico de antanho,

assim meio tímido,ora atrevido

Corações num galope insano,

algo de dentro,intuitivo.

A quintessência no espaço.

uma história sem plágio,sem igual

Feito libélula ou pássaro.

um dueto único-medieval.

Meu corpo é templo em recolhimento

por mantra em recesso-oráculo

O destino cumprirá seu intento,

sem medo- sem obstáculo.

Há o fluido em azul e dourado,

seiva nos lábios da tarde

Meu Anjo é humano ou encantado(?)

Um quê de cavalheiro e divindade...

Laura Di Paula
Enviado por Laura Di Paula em 22/09/2011
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