PRAÇA VAZIA

E sinto o tremor dos dias idos

As margens amareladas

Os sabores sugados

O banco da praça

Silêncios vividos

Os pombos que voaram

Sinto tua presença macia

Como as asas da pomba

Que caem dos meus olhos maciços

Paisagens frias que rolam sem viços

Deslizam até o piso das praças pisadas em reprises

De corações delirantes e apaixonados

Dos amores empedrados que tive