O BÊBEDO
maria helena sleutjes
Estamos sem conhaque, Amélia.
Como estacionar a vida
sonâmbula
sem conhaque, Amélia?
Este gosto que vem
da incógnita de gestos
é amargo, Amélia.
É sequência de rumos
sem amor.
Convidei a lua
para tomar conhaque.
Que lhe direi
quando a vir
de minha janela?
Amélia,
precisamos de conhaque.
Evadir...Sonhar...Amar...
Quantos seres mitológicos
num cálice!
Transbordam risos,
mutações...Milagres da bebida...
Faz bem beber, Amélia.
É fria a noite das lembranças.
Só o conhaque
me traz o calor
que me liberta
dessa vida de contrastes,
e apaga
estas formas nostálgicas
de saudade...
maria helena sleutjes
Estamos sem conhaque, Amélia.
Como estacionar a vida
sonâmbula
sem conhaque, Amélia?
Este gosto que vem
da incógnita de gestos
é amargo, Amélia.
É sequência de rumos
sem amor.
Convidei a lua
para tomar conhaque.
Que lhe direi
quando a vir
de minha janela?
Amélia,
precisamos de conhaque.
Evadir...Sonhar...Amar...
Quantos seres mitológicos
num cálice!
Transbordam risos,
mutações...Milagres da bebida...
Faz bem beber, Amélia.
É fria a noite das lembranças.
Só o conhaque
me traz o calor
que me liberta
dessa vida de contrastes,
e apaga
estas formas nostálgicas
de saudade...