.... QUIÇÁ! ....
---------------------------------------------------------------------------------
Ai, um dia, quiçá, eu, mui feliz,
Nos carinhos tão ternos, tão sutis,
Repousado nos sonhos, em calma,
Só, deitado nas costas da alma,
Escreva os meus versos, delirantes,
Assim, cheio de estrelas, brilhantes,
Espalhadas nas rimas singelas
Nos quartetos, tercetos, janelas...
Ai, quiçá, esta alma, a tua,
Também, possa voar ir à lua,
Congregar meus segredos de amor...
Sem quaisquer destas vestes, ai, nua,
Minha alma, tão solta na rua
Ah, evole ao vento do esplendor!....
Aarão Filho
São Luís-Ma, 20 de Setembro de 2011.