ABSTRAÇÃO DO SAL

Teus beijos trazem uma dor inserida...

Na intenção de outros beijos excedem ao amor,
Causando com versos outra ferida.
 
Sem explicar porque morrem depressa,
Tocando lábios com textura incerta,
Trazendo mil vontades; brisa encontrando a porta aberta...
 
E o tempo passando, tal qual, fera embravecida,
Quanto mais o coração vai pedindo calma é que se destranca a vida.
E pela falta de harmonia, carinhos se comprimem numa espera tão sofrida.
 
E teus lábios vêem morrendo a vontade na abstração do sal,
Fazendo que minha boca envelheça esperando sua chegada,
Sem tempo de entender porque te amar faz bem e mal.
 
 

De Magela e Carmem Teresa Elias (V.2)
 


     " Em todas as bocas o beijo costuma ser doce, mas, em nós, clama também por outros caminhos e sentidos que levam a um bem e um mal, Amores encarcerados e seus desejos contidos...Lábios tocando-se causando nos versos mais vontades: espera dolorida é essa abstração do sal. Os olhos dela fechando-se em uma rima perfeita...que não precisamos de nada para entender esse agridoce do amor."

      Como dois poetas, brincamos de criar ( on line)  uma personagem que viajara a Portugal e se  admirava com  a ambiguidade ao comparar o mar e suas lembranças.
 
Carmem Teresa Elias e De Magela
Enviado por Carmem Teresa Elias em 20/09/2011
Código do texto: T3230694
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.