Termino o poema mas a dor continua a meu lado.
Este caminho que sigo;
Esta cada vez mais difícil.
Todas as pessoas que me quiseram bem eu machuquei,
Agora nao me resta nada, estou só, neste caminho que trilhei.
Cada passo é como seu o meu coração fosse esfaqueado;
Tento muito; mas parece tudo insuficiente.
Quero poder sobreviver a tudo isto;
Não posso ser mais um da vida desistente.
Qual será o segredo para tudo isto;
Será que a vida tem algum mistério?
Será o mistério da vida sofrer sem sentir dor?
Mas sofrimento sem Dor, nem mesmo em se tratar de Amor.
E o caminho a cada passo cansa mais o meu passar;
O meu jugo é pesado e eu sei que não posso dele escapar.
Escapar quem sabe não posso;
Mas quem sabe dele posso indiferente ficar.
Meu sorriso amarelo esconde as lágrimas;
Lagrimas de um homem que se sente fragil feito menino.
Menino onde nada é seguro;
Onde o futuro parece estar tão distante, como que escondido atras de um muro.
Passo a passo caminho para o abismo;
A dor é constante e mesmo assim tento dela me abstrair.
Mas certos acontecimento me impossibilitam de não sofrer;
Faltam-me braços para a labuta e o peso do cotidiano só me faz da felicidade esquecer.
Quando do termino deste poema, deveria estar mais tranquilo;
Mas a logica nao tem funcionado comigo.
Meu coração bate cansado e dilacerado;
Termino estas linhas mas nao apago a dor que anda comigo todos os dias, lado a lado.