Pele Trigueira de Brisa
Como nuvens vêm
De leve como a neve
Vem calma e suave
Como um leve pássaro
Pousa em mim
Um ou dois segundos...
Voa suave e leve...
Não posso tocá-la
Nem de leve c’o a neve....
Com trajes de brisa
Você vem e me beija
Posso senti tua pele
Leve como a neve...
Num piscar de brisa você voa
Como pensamentos vão
Como pensamentos vêm...
Quase posso tocá-la
Mas a bruma se abre...
Você se dissipa de leve
Ficando em mim só uma visão...
Como num sonho
Dissolve-se na brisa leve...
como é leve...
Por que não para um pouco?
Espere! Aproximar-me-ei...
Quero amá-la como a leve brisa!
Espere...! não digas apenas Bom dia
Suave brisa vem acalantar-me
Espere...! não digas apenas Bom dia....
Fica comigo na brisa da noite e do dia
Como nuvens suave brisa
Espero-te toda noite e todo dia...
Vem...
GERSON LOURENÇO
MESTRE EM LITERATURA E CRÍTICA LITERÁRIA PELA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (PUC/SP), PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA, LITERATURA, ESCRITOR, POETA, COMPOSITOR, COORDENADOR NACIONAL DO PROJETO POETAS INOCENTES.