Pele Trigueira de Brisa

Como nuvens vêm

De leve como a neve

Vem calma e suave

Como um leve pássaro

Pousa em mim

Um ou dois segundos...

Voa suave e leve...

Não posso tocá-la

Nem de leve c’o a neve....

Com trajes de brisa

Você vem e me beija

Posso senti tua pele

Leve como a neve...

Num piscar de brisa você voa

Como pensamentos vão

Como pensamentos vêm...

Quase posso tocá-la

Mas a bruma se abre...

Você se dissipa de leve

Ficando em mim só uma visão...

Como num sonho

Dissolve-se na brisa leve...

como é leve...

Por que não para um pouco?

Espere! Aproximar-me-ei...

Quero amá-la como a leve brisa!

Espere...! não digas apenas Bom dia

Suave brisa vem acalantar-me

Espere...! não digas apenas Bom dia....

Fica comigo na brisa da noite e do dia

Como nuvens suave brisa

Espero-te toda noite e todo dia...

Vem...

GERSON LOURENÇO

MESTRE EM LITERATURA E CRÍTICA LITERÁRIA PELA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (PUC/SP), PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA, LITERATURA, ESCRITOR, POETA, COMPOSITOR, COORDENADOR NACIONAL DO PROJETO POETAS INOCENTES.

GERSON LOURENÇO
Enviado por GERSON LOURENÇO em 18/09/2011
Reeditado em 19/09/2011
Código do texto: T3226843