Profundidade de mim
Na profundidade de mim não vejo maldade.
Na profundidade de mim estou longe de querer o que não é meu.
Vejo poesia em cada canto.
Nascendo na sala, no quarto e cozinha.
Vejo a juventude pedindo socorro, para alcançar seu espaço e expressar suas idéias.
Não vejo ódio nem perseguição.
Admiro o belo querendo ficar próximo a arte.
Na superfície de mim aparecem às rugas, o cansaço ao redor dos olhos.
Na superfície de mim – às vezes não vejo o sorriso que apesar da boca perfeita, não há elasticidade, para acontecer o fenômeno do sorriso.