Sai que esse corpo não te pertence!
Doravante quando olhar-me espelho
Somente a mim verei
Tirei de mim teus olhos
e tua boca, teu queixo
Tirei de mim tuas mãos
e tua pele,
meu reflexo agora é inteiro.
Resgado a parte minha
que antes se perdeu
Minha imagem não mais confunde
à tua lembrança, nem a tua sanha
em ter-me por cativa.
É minha vida, minha escolha
A eutanásia desse amor que capengava
Sem dar mais nenhum sinal.
Nem sombra do fostes restará
_ Vai oferenda- volta ao mar!
Cristhina Rangel.