Papillon...
Frente a um poeta de bronze
Que estende às mãos
Indiferente ao que se passa
Uma borboleta atravessa o horizonte
E impávida fica ali
Nos jardins floridos
Abaixo do arco branco
Observando o encontro
De dois espíritos sedentos e
destemidos
despreocupados
Desprovidos de qualquer
Vaidade ou dissertação
Sobre o que tinha realmente
Acontecido...
Ele encontra o caminho
Das pedras
Ela vê o verde
Nos olhos dele
Talvez o verde
De uma esperança perdida
e o filme então começa...
e recomeça mil vezes
Porque filmes de amor
paracem que nunca tem final...
e fazem a gente ficar assim
encantados, nostálgicos
Toda vez que a gente os vê...