Papillon...

Frente a um poeta de bronze

Que estende às mãos

Indiferente ao que se passa

Uma borboleta atravessa o horizonte

E impávida fica ali

Nos jardins floridos

Abaixo do arco branco

Observando o encontro

De dois espíritos sedentos e

destemidos

despreocupados

Desprovidos de qualquer

Vaidade ou dissertação

Sobre o que tinha realmente

Acontecido...

Ele encontra o caminho

Das pedras

Ela vê o verde

Nos olhos dele

Talvez o verde

De uma esperança perdida

e o filme então começa...

e recomeça mil vezes

Porque filmes de amor

paracem que nunca tem final...

e fazem a gente ficar assim

encantados, nostálgicos

Toda vez que a gente os vê...

Mathias Moreno
Enviado por Mathias Moreno em 16/09/2011
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