ALENTO E SÚPLICA

Eu não sou a perfeição do mundo,

Nem omito meus segredos e meus defeitos.

Sei que não tenho todos os direitos

E que, as vezes, não sou tão profundo.

Meus vícios e meus erros são uma constante.

É parte de toda a vida errar com consciência,

Principalmente no amor, talvez não na ciência.

Mas não devo errar tanto em minh'alma conflitante.

Preciso de equilíbrio onde não há espaço

E talvez, voce não esteja pronta para minha vida.

Fico assim entre uma coisa achada e outra perdida

E me distancio do teu doce abraço.

Mas saiba, que apesar de tudo, existe amor

E que nada muda este sentimento tão claro.

Procuro ser sincero de um jeito raro

Porque não vou mentir para aliviar a dor.

Sou assim: louco por ti desta forma meia estranha e errada

E nada impede que eu veja em ti a mulher amada.