Grande amor...

(...) e numa telinha restrita,

vi passar toda uma vida

vivida e sofrida...

e no âmago d'alma inquieta,

a calma de ter sido o

melhor de mim, o que não

impediu os inaptos em

atos e fatos na realidade e

guardados na eternidade;

e na telinha da esperança,

a tão ainda criança me abraça

insegura, cheia de medos e

culpas como sempre foi...

em contrapartida vejo a

linha da vida nas vidas que

Deus fez-me apta para

com amor profundo,

trazer ao mundo e

ser capaz de sofrer e amar,

sonhar e viver no mais

alto grau do amor onde

nos que amo estou,

sem medo de me perder.

Marisa de Medeiros