ALMA MINHA
QINTA-FEIRA, 15/09/2011 – 19h06min.
Dia de sol!
Meu querido diário, vivi desesperadamente pulando de universo em universo em busca da minha vida.
Agora querido companheiro, encontrei a vida da minha vida, a minha VIVI querida!
Agora entendo o significado da oração que Carlos Drummond de Andrade deixou registrado na obra - "Desfile":
"Quando eu morrer, morre comigo um certo modo de ver",
Digo-lhe “diário confessor”:
Vali-me da vida e da morte para não morrer dentro de mim a vontade de revê-la...!
Nunca morri para não deixar de olhar...!
Olhei,...
Olhei até enxergar...!
Eu vi através do olho de “Osíris”;
Voei nas asas dos anjos;
Mergulhei nas ondas dos mares;
Embarquei no barco de “Caronte”;
Que singrava o encantado remanso
Do Rio Aqueronte,
Para juntar...
A minh’alma a su'alma!
Voei na cauda de cometas...
Passei pelas nebulosas
De vários mundos até encontrá-la
Aqui... Na Terra!
Valeu à pena
A su'alma...
É minh’alma
E vice e versa!
Vilda...,
Vida eterna...
Minha VIVI
Vivi vivendo para encontrar
A Vilda da minha vida
A minha VIVI querida!