Ironias

Tanta amargura nestas ironias

E que força tem o desalento

Densidade de uma alma fria

Ouçam cantos no desencantamento

Como é frágil o conhecimento

De achar que é o bem e o mal

E sentir que tudo sabe e pode

Esquecer que tudo é mortal

Como é fácil ser como as nuvens

Quanta pobre e simples hipocrisia

Procura-se Razão nesta ironia

Só encontra pensamentos podres, e alma vazia

No vai e vem das ondas as palavras nadavam

Eram alegres, tristes, doces, amargas

Parecia sem importância, um quase nada

Era apenas um louco mar de palavras

Que mansa e suavemente se juntavam

Alexandre

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 15/09/2011
Código do texto: T3221507
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