Como um Sopro Atiça a Alma

Tua voz manhosa atiça minh’alma

Que fl ama o vão sossego do corpo

Tua promessa apressa minh’calma

A pulsar o sangue como um sopro

Tua voz manhosa causa-me afl ição

Eretiza o corpo como ondas do mar

Tua artimanha ofusca minha visão

Lúcida sensatez já não pode operar

Tua voz oculta é corpo tão presente

Demência pode se antever a ilusão

Quando adágio torna-se a libertação

Quão presente jaz em mim oh, Mar!

Sinto tuas mãos afagando meu corpo

Num sacolejar intenso d’uma garrida

GERSON LOURENÇO

MESTRE EM LITERATURA E CRÍTICA LITERÁRIA PELA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE DE SÃOPAULO (PUC/SP), PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA, LITERATURA, ESCRITOR, POETA, COMPOSITOR, COORDENADOR NACIONAL DO PROJETO POETAS INOCENTES.

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GERSON LOURENÇO
Enviado por GERSON LOURENÇO em 15/09/2011
Reeditado em 19/09/2011
Código do texto: T3221487