Depois do Dia dos Namorados

Pelas ruas

latas de lixo.

Nelas, o luxo.

Ramalhetes de flores murchas

do dia dos namorados.

Vermelhas de sangue pisado.

No coração,

é certo,

o capricho de achar

que o amor é eterno.

L.L. Bcena, 15/06/2009

POEMA 438 – CADERNO: CESTA DE VIME.

Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 15/09/2011
Código do texto: T3221104
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