SEM MEDO DE SER FELIZ (99)

SEM MEDO DE SER FELIZ (99)

Hoje sento no palco da vida e observo pessoas sérias, comunicando um mundo violento, onde a inocência grita num pedido de socorro, para não se findar da humanidade.

Olho a esperança e, sinto que ela cada vez mais, está afugentada por diversas maneiras de pensar e de agir.

Vejo por onde ando o cansaço aparentemente expresso nas faces, vejo mãos inquietas e, olhares perdidos em estilos modernos de vida, mas sem a profunda penetração intelectual e intuitiva na maternidade de Deus.

E muitos questionam os aspectos fundamentais que envolvem a sociedade, mas não analisam as maravilhas da vida que a cada segundo se fazem interessantes pra todos.

Somos seres privilegiados em tudo. Criamos o céu e também, o inferno. Porém, é possível também criar um novo mundo ao redor de si. Para isso, basta confiar mais na energia vital do universo e adquirir assim num repositório de fé, a confiança necessária para ingressar no empolgante referencial do Amor de Cristo.

Nada se ganha ao ficar visualizando paisagens, onde o tema exibe as contingências do cotidiano. Desde que o mundo é mundo, existem caminhos impuros e sofrimentos representados por condições adversas.

Respiramos muitas vezes, em atmosferas onde a violência tenta de todas as formas, incapacitarem nossos dons divinos. Porém, a nossa filosofia favorável é essencialmente originária de um padrão considerado, com o mais verdadeiro nível de elevação. Isso nos torna capaz de enfrentar as circunstâncias com humildade e exaltação ao mesmo tempo. Porque somos filhos de Deus e nessa misteriosa identificação, podemos adquirir uma visão mais profunda, armazenando o que for considerável para o espírito.

Acontecimentos surgem do imediato, alguns bons e outros maus na encruzilhada da vida. Somente não devemos em hipótese alguma, apegar-nos por demais aos fatos e fazer do estado das coisas... tempestades sem retorno.

Tudo tende a passar. O ideal é caminhar sabendo que: riquezas e honras, bênçãos e alegrias são-nos dadas para o nosso próprio enriquecimento e satisfação do modo de viver.

E o que pensamos que seja: pobreza e sofrimento, tristeza e abandono, dor e imperfeição são-nos enviadas para valorizarmos a existência e na suprema devoção a Cristo, progredir em níveis superiores de compreensão.

Nem toda benção meus adoráveis irmãos, significa realmente uma bênção e nem toda maldição pode ser sentida como tal. É preciso ver além da forma, para discernir em nós a redenção de Jesus Cristo. Seu cuidado não tem limites, somos nós que deixamos de acreditar e então, degradamos nossos dias tão repletos de vida.

Na ordem metafísica de cada encontro existe a dinâmica sugestionada de todas as virtudes.

Sentir o bom da vida, amar sem medida e servir sem calcular: Eis a divina manifestação Crística tão revelada tão abertamente no “Sermão da Montanha”.

Precisamos olhar muito mais para o oceano de mistério que nos envolve, do que para a pluralidade das classificações do mundo.

O ar que respiramos nos é dado de graça. As flores nos vêm numa variedade de formas e de cores confiantes. O céu que nos cobre não cobra o brilho do sol, a disponibilidade dos rituais éticos, a abundante poesia de cada luar e nem o fascinante exercício das estrelas.

A terra também, não cobra a serenidade tão bem descrita na ordem natural do conjunto das leis que presidem a sucessão de todos os seres. Não exige nada para ser explorada, usada e para conservar o intacto sentimento de acolhimento.

A terra permanece no eterno propósito benfazejo. Nós é que não aprendemos a preservar com amor, o que o amor tem nos dado por excelência.

Temos o dever e o direito de sermos pessoas providentes da bondade. Mas, nem todos abrem o coração e deixam Deus entrar.

Muitos nem procuram mostrar-se dignos das providências divinas e, sobre os acontecimentos culminantes da história da humanidade, executam a sua própria vontade de ser... contrários a paz, gerando a guerra por onde passam.

E com essas atitudes, muitos de nós não estendemos em seus horizontes a esperança de dias melhores. Porque paramos tudo, para analisar os defeitos, o caos ao invés de transcender essas ações e firmar propósitos merecedores de boas resoluções.

Com isso quero dizer que, é necessário escapar de certos noticiários, de informações que não convertem a nada e nem tiram a nossa atenção de ensejos concupiscentes.

Elevem a mente para o que for sagrado, para o belo, o bom e o livre de resumos não edificantes. Quanto mais selecionarmos percepções indiferentes, mas estaremos criando relatórios distantes da sintonia de Deus.

Compreendo que precisamos nos manter informados, mas quanto a uma concentração maior, não mesmo. Tudo o que inserimos na mente e convergimos entre reflexões, permanece atuando e se expandindo como se tivesse auxiliares invisíveis. E o desfecho será mais notícias ruins.

Para exterminar um problema é preciso ver o problema e ignorá-lo como se ele nunca tivesse existido. Eu percebo que não é uma tarefa fácil. Mais o difícil é carregar na essência a confusão de um mundo em revolução.

Jesus Cristo veio nos ensinar que o nosso envolvimento deve ser de origem espiritual e virtuosa. Nosso terreno deve ser sólido, nossas escolhas transparentes e tudo numa esfera de aplicação contemplativa.

Quando passamos adiante dos incidentes... quando nos identificamos como seres divinizados, compreendemos que a vida somente atua em plenitudes.

Essa experiência nos faz adquirir a certeza de que não haverá espaços para oscilações.

O que passar dessa realidade é ilusão. É separado da ordem universal e não faz parte da origem da vida, apesar de se enquadrar na nossa curiosidade intelectual com tamanha frequência.

Nosso maior e melhor crescimento é o exemplo da unidade.

Quando nos unirmos ao corpo de Cristo, seremos em todas as coisas: os Filhos de Deus prediletos!

Fim desta, Cristina Maria O. S.S. - Akeza.

Akeza
Enviado por Akeza em 15/09/2011
Reeditado em 28/08/2022
Código do texto: T3221059
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