Morada

Na outra ponta

de minha saudade,

mora Cristina.

Entreato

de meus atos,

no teatro

que já não

se repete.

Recomeço

de eterno

começo,

no novo Sol

que amanheço;

e no Amor,

que contigo

anoiteço.

Na outra ponta

de minha saudade,

mora a minha

melhor metade.

Para Cristina, esposa amada