ABRAÇO NO CAIR DA
TARDE...
Empiricamente ela queria
posicionar-se,
e então em sua praticidade me
deixei levar
fenomenologicamente... sentindo
todo o seu tudo.
Seu rosto estava inquieto no sol
que lhe batia
de frente...impedindo que eu a
olhasse melhor,
pois sua beleza era apenas o que
em mim se refletia.
Queria pensar...pensar...o quanto
eu a sentia em mim,
e então o sol foi se pondo...se pondo...
até escurecer,
e... de repente, eu nem mais a via
na espessa noite.
No entanto...agora eu apenas
sentia o seu abraço...
e era um abraço bem frontal...
um abraço de peito,
desses longos onde deixamos
parte de nossa vida.
Hum...e descobri que esse abraço
dizia mais que palavras.
Então me calei...enquanto meu
coração a sentia.
Ah...essas aljavas...Ah...essas flechas !!!
Metafóricos momentos esses !
Não são ? Diz...
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Autor : Cássio Segull em 14-09-11 em SP
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