Palavras 0456 - Ridículo, mas por amor!
Não sei que horas era, mas sei que era contigo,
ali em meus versos gritando amores e prazeres,
que de ti todos esqueçam e que somente eu toque,
em teus sonhos, teu corpo e as deliciosas manias.
O meu amor não resiste às distancias,
ao-s não-s que fazem as estações passar pela janela
e cada dia fica mais longe dos meus desejos,
mas insiste um querer maior que o gosto de gostar,
uma emoção ilusória de que está por perto.
E voo as fronteiras do ridículo, por amor, pelo prazer,
enquanto sonho e ensaio toques por dentro do teu corpo,
minha alma comunga com a tua, pede, implora
e a chama de eterno amor, até que o amor morra.
Nos teus olhares de mulher habita as luzes de um céu,
anjos consentem, infernos fervem, nuvens repassam
um céu preparado para uma festa crescente e maior,
como se em nós nascesse neste agora um vinculo eterno.
13/09/2011