A MENINA E A BORBOLETA AZUL

A Menina e a Borboleta Azul

Um dia amanheceu

Em seu puro coração

O amor aconteceu

Loucura de estação

Correu por seu jardim

Chorou sem saber da dor

Que tudo que começa

Um dia tem fim

Desse louco sentimento amor

Seus olhos entre o verde e o mel

Só entendiam como chorar

Aquele brilho intenso de primavera

Ficou escondido na distancia do horizonte

Bem longe na imensidão do mar

Linha tênue de paz

Seu sorriso de infinita beleza

Enfim descobriu a desilusão

E as cores opacas da tristeza

E no seu canto de encanto

Eu entôo um canto de sereno

Na poesia da desistência do amor

No beijo que carrega o veneno

Joguei uma folha no chão

Da árvore que tinha o nosso coração

Ela correu como isca ao fim

Na direção da pureza do amor

Novamente, ali deitada em nosso jardim

Até que pousou em seu peito

Borboleta azul lhe trazendo um sim

Na cor de suas asas a liberdade

No seu rosto incrédulo um semblante ainda sério

Como ainda enfrentar novo amor

Ou como desvendar esse novo mistério

Então resolveu a borboleta sonhar

Entre a sua cidade perdida

E ilhas que dançam tranqüilas na harmonia do mar

E vai resgatando pouco a pouco

A confiança e o amor que a vida lhe tirou

E em cada verso construído no desejo

Vai entender a menina que é a borboleta azul

Que outro alguém também nesse mundo lhe amou.

By Everson Russo

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Everson Russo
Enviado por Everson Russo em 12/09/2011
Código do texto: T3215037
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