OS FINS COMESSANTES

A minha aliança entrou no dedo da felicidade

A felicidade inchou de tanto desprezo

O desprezo ficou vermelho de álcool

O álcool bebeu tua língua.

A tua língua me recitou uma motocicleta

A motocicleta não andou de tanta gasolina gelada

Gelada como um até mais imundo!

E o até mais imundo não via aquele pente invalido

Onde aquele pente invalido não transpassa, mas teus cabelos

Teus cabelos e todo o resto do corpo

Nunca se esqueceram de ressucitar-se

Nas minhas linhas mortas.

Valderí Liberato
Enviado por Valderí Liberato em 11/09/2011
Reeditado em 12/09/2011
Código do texto: T3213539