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UM NOVO DIA
JB Xavier
Cega-me o ruído, agitam-me as luzes
Rendem-se os silêncios, alternam-se hiatos,
Avançam sombras, permeiam-se os medos
Congelam-se sonhos recolhendo-se aos capuzes
Onde permanecerão em companhia de Tânatos,
Filho da Noite e de Hipnos, guardando seus segredos...
Oh! Enregeladas estepes de esperanças frágeis!
Oh! Fugidias asas da ternura e da meiguice!
Oh! Entristecidas comiserações angelicais!
Por que trocais as fugacidades ágeis
Pela desesperança longeva da velhice,
Pondo lúgubres uivos onde havia madrigais?
Atentai, amigas das trevas, e ouvireis
O lamento entristecido da esperança,
Adejando pelos acinzentados firmamentos...
Espalhando temores mesmo entre reis
Alinhavando tristezas onde havia bonança
Arrancando lágrimas dos pedestais dos sentimentos...
Pois levai então, minhas amigas traiçoeiras
As alegrias tristes, que eu as replantarei com a alegria!
Olvidai os hinos da eternidade! Eu os retocarei,
Até que o Tempo se curve cansado, agitando bandeiras
Ante a imortalidade do sonho; e diante da epifania,
Há de retornar a felicidade, e lá, então, eu cantarei!
Este será o retorno da luz sobre a treva,
A vitória do sol sobre a noite triste.
Atentai, pois, deidades da desarmonia,
E aprendei que é o amor que eleva,
E contra ele nada no universo resiste.
É o amor que me fará renascer num novo dia!
* * *
A NEW DAY
JB Xavier
Blind me the noise, shake me the lights
Surrender the silences, alternate gaps,
Advance shadows, permeate the fears
Freeze dreams by picking up the hoods
Where it stay in the company of Thanatos,
Son of Hypnos and the Night, guarding their secrets...
Oh! Chilled steppes of fragile hopes!
Oh! Fleeting wings of tenderness and sweetness!
Oh! Saddened angelic commiserate!
Why do you change the agile fugacity
For long-lived despair of old age,
Putting lugubrious howls where there were madrigals?
Take heed, friends of darkness, and you shall hear
The sad lament of hope,
Fluttering by gray skies ...
Spreading fear even among kings
Tacking sorrows where there was tranquility
Drew tears from pedestals of feelings...
Take it then, my treacherous friends
The sad joys, and I will replant it with new joys!
Ignore the hymns of eternity! I will play them again,
Until that time bends tired, agitating flags
Before the immortality of the dream, and before the epiphany
The happiness shall come, and there, I'll sing!
This will be the return of light over darkness,
The victory of the sun on a dreary night.
So, take heed, deities of disharmony,
And learn that love is real thing,
And against it nothing in the universe endures.
It is love that will reborn me in a new day!
* * *
UM NOVO DIA
JB Xavier
Cega-me o ruído, agitam-me as luzes
Rendem-se os silêncios, alternam-se hiatos,
Avançam sombras, permeiam-se os medos
Congelam-se sonhos recolhendo-se aos capuzes
Onde permanecerão em companhia de Tânatos,
Filho da Noite e de Hipnos, guardando seus segredos...
Oh! Enregeladas estepes de esperanças frágeis!
Oh! Fugidias asas da ternura e da meiguice!
Oh! Entristecidas comiserações angelicais!
Por que trocais as fugacidades ágeis
Pela desesperança longeva da velhice,
Pondo lúgubres uivos onde havia madrigais?
Atentai, amigas das trevas, e ouvireis
O lamento entristecido da esperança,
Adejando pelos acinzentados firmamentos...
Espalhando temores mesmo entre reis
Alinhavando tristezas onde havia bonança
Arrancando lágrimas dos pedestais dos sentimentos...
Pois levai então, minhas amigas traiçoeiras
As alegrias tristes, que eu as replantarei com a alegria!
Olvidai os hinos da eternidade! Eu os retocarei,
Até que o Tempo se curve cansado, agitando bandeiras
Ante a imortalidade do sonho; e diante da epifania,
Há de retornar a felicidade, e lá, então, eu cantarei!
Este será o retorno da luz sobre a treva,
A vitória do sol sobre a noite triste.
Atentai, pois, deidades da desarmonia,
E aprendei que é o amor que eleva,
E contra ele nada no universo resiste.
É o amor que me fará renascer num novo dia!
* * *
A NEW DAY
JB Xavier
Blind me the noise, shake me the lights
Surrender the silences, alternate gaps,
Advance shadows, permeate the fears
Freeze dreams by picking up the hoods
Where it stay in the company of Thanatos,
Son of Hypnos and the Night, guarding their secrets...
Oh! Chilled steppes of fragile hopes!
Oh! Fleeting wings of tenderness and sweetness!
Oh! Saddened angelic commiserate!
Why do you change the agile fugacity
For long-lived despair of old age,
Putting lugubrious howls where there were madrigals?
Take heed, friends of darkness, and you shall hear
The sad lament of hope,
Fluttering by gray skies ...
Spreading fear even among kings
Tacking sorrows where there was tranquility
Drew tears from pedestals of feelings...
Take it then, my treacherous friends
The sad joys, and I will replant it with new joys!
Ignore the hymns of eternity! I will play them again,
Until that time bends tired, agitating flags
Before the immortality of the dream, and before the epiphany
The happiness shall come, and there, I'll sing!
This will be the return of light over darkness,
The victory of the sun on a dreary night.
So, take heed, deities of disharmony,
And learn that love is real thing,
And against it nothing in the universe endures.
It is love that will reborn me in a new day!
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